Outubro está chegando ao fim, e aproveitando o outubro rosa, eu resolvi fazer um poema especial hoje, para um ser diferente de tudo que existe, e que realmente tem características tão peculiares que é difícil de não se intrigar.
Elas e elas
Era manhã, o Sol nascia ao lado das colinas
Sentado em sua cadeira de balanço
O velho batia o pé em rítimo no piso que rangia
Tão antigo quanto ele, tão completo de histórias
Quantos pés já passaram por ali, para deixarem memórias
Sua pequena e grande tempestade
Seu quente e frio Sol
A companhia de todo dia à tarde
Para segurar a isca, seu anzol
À sua vida, a conquista em qualquer idade
Agora vive com seu coração em partes
O velho com suas memórias em arte
Nas paredes de sua casa
Ainda restam alguns brilhos no distante olhar
Daquela pessoa que nunca quis o abandonar
Nos difíceis tempos, um sorriso apertava sua mão
Nas velhas estórias alguém prestava atenção
Nas lágrimas das dores, algo ensolarava seu coração
Quem traz companhia para muitos
Quem trouxe felicidade para aquele velho
E que em todas as ações, sempre de alegrar tem o intuito
Se não existissem todas as montanhas
Se o Sol não aparecesse em nossas manhãs
Se elas não completassem o sentido da vida
Porque até mesmo em atitudes diferentes
Não perdem a força nem a coragem inocente
Miguel F. Minotti dos Santos