Não cheguei a postar ontem, estava sem inspiração eu acho. Hoje tive algumas ideias, alguma coisa fluiu na cabeça. Esse poema possui um tema bastante metafórico, tentem não lê-lo com total rigidez na interpretação, deixem a mente fluir para pensamentos, que rebata uma coisa para cada um.
Minhas estrelas
Olhando ao céus
Tocando as estrelas
Nas pontas dos dedos
Para que todos possam vê-las
Inútil, difícil de se ver
Elas estão rodeando a todos
Tocando-as eu pude entender
Elas brilham, mas para aquele olhar
Que não perdeu a vontade de enxergar
Onde está vazio, nem sempre
O tempo todo estará
E se olhar com confiança, com certeza, você encontrará
Em chamas bate um coração
Às vezes perdido, às vezes na imensidão
O mar misterioso que guarda minha atenção
Os segredos dessas estrelas, longes de minha mão
Em montanhas, altas
Onde reside o monstro
Que todos correm de medo
Mesmo que ele viva tonto
O ar por ali de respirar não é bom
Os verdadeiros monstros isolaram ele
Eu abro minha janela olhando
Procurando-o, escutando seu som
Dormindo, ainda posso encontrar
Com meu amigo, com minhas estrelas
Com meus mistérios vivos no mar
Com as flores brilhantes para alastrar
A quem devo recorrer?
Talvez todos já estejam dormindo
Todos tenham apagado, sem perceber
E se esqueceram, de voltar a viver
De uma coisa eu tenho certeza
As estrelas que eu toco
Nunca irão desaparecer
Elas brilham, mas para quem pretende as ver
Miguel F. Minotti dos Santos
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