Após um longo tempo sem postar nada, vou voltar a postar, ao menos eu espero. Esse poema já está pronto a um bom tempo, só não havia postado ele ainda. Espero que seja de bom entendimento.
Tardes de Outono
Eles prometem, eles não cumprem
Suas promessas são sempre
Além do que a vida pode fazer ao homem
Essas promessas, esses desejos se escondem
Onde eles estão, não sabemos
Ao menos não temos sua localização
São passos ao longe, além do coração
Eles prometem, que não se vão
Mas apenas uma coisa é certa
E ela chega para quebrar qualquer promessa
Para quebrar qualquer mentira no caminho
Para tirar a venda, que não tiramos sozinhos
Somos cegos, sem direção
Com tantas promessas, falsas no coração
Com o passado trazendo sua imagem
Projetando sua sombra no chão
Aquela sombra que te segue
Nas tardes de outono
Naqueles dias que não há sono
Quando percebemos, que sozinhos somos
São muitos, são tantos deles
Mas uma solidão pode apertar suas mãos
E pedir para sentar ao seu lado
Ela lhe promete, que nunca será abandonado
Promessas acabam, como uma brisa
Que leva as folhas velhas
No outono frio e nostalgico
Em suas visões, talvez exista algo mágico
Miguel F. Minotti dos Santos
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